Na reportagem a seguir Mitra Jogos destaca-se na linha de brinquedo verde, demonstrando seu comprometimento com ser humano e com meio ambiente.
Bravos sobreviventes
A presença da tecnologia na vida das crianças é cada vez mais natural. Isso se deve, principalmente, à realidade dos adultos que as rodeiam. No entanto, mesmo com os recursos tecnológicos tão presentes no dia a dia das famílias, há espaço para os brinquedos tradicionais.
Especialistas afirmam que o papel do adulto é conversar com as crianças sobre o uso de todos os tipos de brinquedos. Cabe a ele se certificar que o brinquedo está sendo usado corretamente. Além disso, também deve determinar o tempo de cada atividade. De modo geral, todos os brinquedos são educativos, uma vez que participam de atividades que as crianças vivenciam diariamente, exceto aqueles que representam simulação de conflito. No entanto, é o brinquedo educativo/didático que traz desafios que trabalham aspectos estruturais e estimulantes ao pensamento lógico, da inteligência, da criatividade, da afetividade e da sociabilidade.
Apesar de toda a evolução tecnológica e dos brinquedos modernos e cativantes que surgem, muitos pais e educadores têm se preocupado em valorizar os brinquedos que permitem às crianças interagirem entre si e desenvolverem aptidões manuais e intelectuais, ou seja, cabe, principalmente aos educadores e pais viabilizarem brinquedos que possam resgatar um pouco daquelas antigas brincadeiras.
Jorge Massao Takehara, lembra que os brinquedos educativos são geralmente e erroneamente confundidos simplesmente como itens utilizados no material de apoio à educação, mas, como qualquer brinquedo devem ser prioritariamente divertidos e interativos, englobar a participação ativa das crianças, proporcionando experiências de realização, prazer e contentamento. “Uma boa companhia para brincar e jogar é facilmente conquistada, com o brinquedo educativo, ante uma brincadeira solitária e abstrata como uma partida de videogame.”
A Mitra atua desde 2001 na produção de jogos de tabuleiro, brinquedos de madeira, quebra-cabeças, desafios e outros. São desenvolvidos a partir dos princípios do objeto artesanal e agradável aos sentidos como visão, toque etc. A rotina de trabalho, a escolha das matérias-primas e o modo de criação e produção dos brinquedos deram à Mitra o título de “empresa verde”, caracterizando também o “brinquedo verde”.
Dentre as novidades apresentadas estão a Enciclopédia de Jogos, uma coleção que traz jogos de tabuleiros, desde os mais antigos até os atuais, criados para divertir, educar e entreter qualquer idade. Cada exemplar contém tabuleiro em forma de livro, história e curiosidade do jogo, peças e as regras para jogar; o Monte-Car Tunados, que são kits de carrinhos para montar e brincar com uma nova abordagem onde a criança, brincando, desenvolve a visão espacial e o desenhar em três dimensões. “Embora os brinquedos tecnológicos estejam mais presentes e tenham um marketing agressivo, acreditamos que, o consumidor, está se tornando mais consciente da necessidade equilibrada da atividade do brincar entre os brinquedos educativos, as brincadeiras ao ar livre e os brinquedos tecnológicos. A cultura do brasileiro em relação ao brinquedo ainda está muito presa na mídia e no consumismo por impulso, mas como acreditamos numa tendência mundial no reconhecimento da preocupação em mudanças comportamentais para que a própria espécie humana não negue sua sobrevivência, o Brasil está no caminho de redescobrir sua infância e seus valores culturais que englobam o brincar e o brinquedo. A Mitra está sempre participando de eventos ligados ao bom brincar e a cultura do brinquedo e do jogo de tabuleiro. Realizamos workshops e aulas de jogos e estamos presentes nas ações sociais que incentivam o brincar em família, como o Dia Internacional do Brincar e Dia da Esperança”, explica Marta Giardini, sócia-proprietária da Mitra.
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